NACIONAL: Campanha “Viajar sem pressa” já está na estrada

2022-11-14 09:37:22

De 14 e 21 de novembro decorrem ações de sensibilização e fiscalização nas estradas portuguesas.


A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançaram a Campanha de Segurança Rodoviária “Viajar sem pressa”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022, com o objetivo de alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, “dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas e é responsável por mais de 50% das infrações registadas”, refere a GNR em comunicado.

A campanha “Viajar sem pressa” integrará ações de sensibilização da ANSR em território continental e dos serviços das administrações regionais da Região Autónoma dos Açores e da Região Autónoma da Madeira e operações de fiscalização, pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário, e de acordo com o Plano Nacional de Fiscalização 2022, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores, no que respeita à condução em excesso de velocidade.

De acordo com as autoridades, a condução em excesso de velocidade é um risco para a sua segurança e dos outros, sendo que “num atropelamento, a probabilidade de existirem vítimas mortais aumenta em função da velocidade a que circulam os veículos. Se um veículo circular a 30 km/h, a probabilidade das consequências de um atropelamento serem mortais é de 10%. Aumentando a velocidade para 50 km/h, a probabilidade passa a ser de 80%”.

“A velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais. Quanto mais rápido conduzimos, menos tempo dispomos para imobilizar o veículo, quando algo de inesperado acontece. Numa viagem de 10 km, aumentar a velocidade de 45 para 50 km/hora permite ganhar apenas 1 minuto e 20 segundos. Viaje sem pressa. A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada”, lê-se no comunicado conjunto da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública.

 


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