EUROCIDADE:TUT apresentado em conferência das regiões fronteiriças

2020-11-08 18:19:49

Projeto de Transporte Urbano Transfronteiriço ocasional (TUT) foi dado a conhecer na Conferência Anual das Regiões Fronteiriças da Europa.

O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Eurocidade Chaves Verin foi convidado pela Associação das Regiões Fronteiriças da Europa (ARFE) a apresentar o projeto-piloto para o transporte urbano transfronteiriço ocasional (TUT) na Conferência Anual das Regiões Fronteiriças da Europa, que se realiza de 4 a 6 de novembro e já reuniu mais de 100 participantes oriundos de todas as fronteiras da UE.
O projeto TUT foi promovido pela Eurocidade com o apoio de fundos FEDER no âmbito do programa Interreg Espanha-Portugal e graças ao apoio da iniciativa B solutions promovida pela ARFE e pela Comissão Europeia foi possível o aconselhamento em questões jurídicas e administrativas para desbloquear o início do serviço de transporte ocasional.
O Diretor Executivo, Pablo Rivera, explicou como o programa b-solutions tem contribuído para unir as cidades vizinhas de Chaves, no norte de Portugal, e Verín, através da fronteira, promovendo um aprofundamento da cooperação territorial e da coesão social. Em primeiro lugar, porque foi possível identificar as disposições jurídicas / administrativas que dificultam o transporte transfronteiriço e, posteriormente, porque se pôde traçar um roteiro específico com todas as etapas necessárias para o lançamento de uma futura linha regular de transporte transfronteiriço. Em segundo lugar, porque, paralelamente, conseguimos lançar um serviço ocasional de transporte transfronteiriço de passageiros (o TUT), entre Chaves e Verin, gratuitamente, durante grandes eventos culturais e feiras semanais para responder às necessidades dos “eurocidadãos”.
É a primeira iniciativa de transporte urbano transfronteiriço num Eurocidade na Europa. Atualmente, o AECT Chaves-Verín está a implementar o roteiro proposto pelo perito jurídico que permitirá a ligação regular da Eurocidade ao mesmo tempo que permite aos eurocidadãos (55.000 habitantes) o acesso a um amplo leque de atividades culturais, desportivas e de formação conjuntas em ambos os lados da fronteira, aumentando a mobilidade da mão de obra transfronteiriça, melhorando o acesso aos cuidados de saúde, ao território e na promoção do turismo.
Pablo Rivera considera que este tipo de mini-projetos permite resolver os obstáculos existentes nas regiões fronteiriças, com resultados claros no terreno, permitindo o reforço da coesão económica e social das zonas fronteiriças e a melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos.
Por último, fez referência à aprovação da nova candidatura apresentada ao 3.º apelo de soluções B para definir fórmulas que facilitem o trabalho transfronteiriço realizado no domínio da proteção civil e de emergências nos dois lados da fronteira.

Fotografia: Carlos Daniel Morais

 


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