BOTICAS: Proteção Civil procura aliviar pressão sobre os serviços de saúde

2021-02-01 11:31:31

Estrutura de Apoio de Retaguarda Distrital, instalada em Alijó procura libertar camas de cuidados intermédios.

A Sub-comissão Distrital de Proteção Civil, composta pelo Presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil, Fernando Queiroga, pelo primeiro e segundo CODIS, Álvaro Ribeiro e Manuel Machado, respetivamente, pelo Diretor do ACES Douro Norte, Enfº Gabriel, pela Diretora da Segurança Social de Vila Real, Carla Alves, e pelo representante do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Engº Minhava, reuniu na passada quinta-feira, dia 28 de janeiro, tendo como principal objetivo a definição dos critérios da EAR (Estrutura de Apoio de Retaguarda) Distrital para responder às solicitações do Centro Hospitalar, procurando libertar camas de cuidados intermédios.

Nesta reunião foi decidido que a EAR pode receber doentes de diferentes patologias, não covid, sempre com a perspetiva de aliviar a pressão dos internamentos no Centro Hospitalar para que este não entre em rutura. Atualmente, o aumento de 46 camas adicionais permitiu aumentar as vagas em enfermagem e em Cuidados Intensivos, encontrando-se a taxa de ocupação do centro hospitalar em cerca de 85%.

Recorde-se que a EAR Distrital está localizada nas instalações da Pousada da Juventude de Alijó e conta com uma equipa de enfermagem constituída por 6 enfermeiros do ACES Douro Norte, cabendo à Segurança Social de Vila Real a disponibilização do pessoal auxiliar e à Proteção Civil Distrital as despesas inerentes ao funcionamento da estrutura.

Nesta reunião foi ainda feito um ponto da situação relativamente à vacinação contra a covid-19, sendo informado que está em curso a administração da segunda toma aos profissionais de saúde, arrancando no decorrer desta semana a administração da primeira toma a maiores de 80 anos na área do ACES Douro Norte.

A resposta que o Centro Hospitalar tem dado à pandemia tem sido positiva, havendo contudo a registar o desgaste e cansaço acumulado dos profissionais de saúde (a que se junta um número elevado de profissionais em isolamento), o que condiciona a prestação de cuidados de saúde. Os próximos dias serão determinantes no controlo da pandemia, pelo que são pedidos os máximos cuidados à população e a adoção de comportamentos seguros, sendo o isolamento social o mais determinante para poder ser achatada a curva exponencial de casos positivos registados no decorrer da última semana.

 


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